Mantido em Itaipu por Bolsonaro, ex-ministro de Temer ataca: “Não me interessa o que pensa o Mourão”

Nomeado ao apagar das luzes do governo Temer, Carlos Marun - que declarou voto em Bolsonaro - deve receber R$ 27 mil para participar de uma reunião a cada dois meses como conselheiro da hidrelétrica.

Agencia Brasil/Montagem
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Nomeado ao apagar das luzes conselheiro da hidrelétrica Itaipu, o ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB), Carlos Marun (MDB), que teve a nomeação mantida por Jair Bolsonaro (PSL), atacou o vice-presidente, General Hamilton Mourão, em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira (3). “Felizmente quem nomeia são presidentes. Fui nomeado por um presidente e mantido por outro. Não me interessa o que pensa o general Mourão”, disse Marun. Fórum terá um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Mourão defendeu que a nomeação, feita na antevéspera do fim do governo Temer, fosse revista por Bolsonaro, que insistiu em manter. Em entrevista à jornalista Andreia Sadi, do G1, Mourão classificou a decisão do ex-presidente como um “prêmio” a Marun. "Não é ilegal, mas não foi ética", afirmou o vice-presidente. À Rádio Gaúcha, Marun, que declarou voto em Bolsonaro no segundo turno da disputa presidencial, disse que foi indicado ao cargo por “meritocracia”. “Se o general Mourão acha que foi um prêmio, eu sou favorável à meritocracia. O general Mourão deve ter sido promovido a general como um prêmio pelos seus méritos. Como conselheiro de Itaipu, o ex-ministro de Temer deve receber R$ 27 mil para participar de uma reunião a cada dois meses. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais