Maranhão formaliza pedido de ajuda a governo federal para conter queimadas

De acordo com Inpe, entre os municípios com maior quantitativo de queimadas no segundo trimestre de 2019 no Maranhão, cinco possuem em seu território áreas protegidas reconhecidas como unidades de conservação (UC) e terras indígenas

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O Governo do Maranhão formalizou nesta segunda-feira (26) pedido de apoio ao governo federal para o controle de queimadas que desde agosto atinge estados localizados na Amazônia legal. De acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), gerados com base em imagens de satélite, os estados mais afetados com as queimadas até agora são Mato Grosso (14.974 focos de queimadas), Pará (10.281), Amazonas (7.406), Rondônia (6.295), Tocantins (6.036) e Maranhão (5.036). O governo federal autorizou na última sexta (23) o envio das Forças Armadas para sete estados da Região Norte para atuar no combate às queimadas, em função das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO): Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Acre e Amazonas. Antes do final do mês, agosto já registra mais focos de queimadas na Amazônia que a média dos últimos 21 anos, segundo os dados deste domingo (25) do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou que o governo deve liberar até R$ 28 milhões como medida emergencial para apoio ao combate às queimadas. A Pasta tem previsto esse valor anual para emprego em GLO – mas os recursos estão contingenciados. Azevedo e Silva disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, se comprometeu a liberá-los. No site do instituto, em 25 dias de agosto, o bioma amazônico registrou 25.934 focos de incêndio, número ligeiramente acima da média da série histórica para este mês (25.853) que abrange os anos entre 1998 e 2018.