Marcia Tiburi a Lula: “Já te odiei tanto e hoje te amo tanto”. Veja aqui o vídeo

“Eu quero prestar o meu apoio à candidatura do Lula à presidência, por perceber que essa candidatura representa a esperança mais concreta, mais real e mais definitiva neste momento em que experimentamos uma profunda dor política em relação ao golpe”, disse

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“Eu quero prestar o meu apoio à candidatura do Lula à presidência, por perceber que essa candidatura representa a esperança mais concreta, mais real e mais definitiva neste momento em que experimentamos uma profunda dor política em relação ao golpe”, disse Da Redação No encerramento da Caravana, neste final de semana, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou uma declaração de ódio e amor da artista plástica, professora de filosofia e escritora Márcia Tiburi, além é claro, do apoio para a sua candidatura em 2018. “Eu quero prestar o meu apoio à candidatura do Lula à presidência, por perceber que essa candidatura representa a esperança mais concreta, mais real e mais definitiva neste momento em que experimentamos uma profunda dor política em relação ao golpe”, disse. A seguir, ela faz uma declaração: “Lula, eu já te odiei tanto, e agora eu te amo tanto”. Diante dos aplausos e sorrisos, ela afirmou que “Lula é uma figura que levou o seu legado de classe para o processo político. Ele consegue produzir na população brasileira, que ultrapassa a vergonha do seu legado de classe, um profundo amor contra o ressentimento”. Ao entrar na questão política propriamente dita, Márcia Tiburi disse que foi filiada ao PSOL e que “com esse partido eu aprendi que a gente precisa de um partido feminista. Me desfiliei do PSOL por não ver nele essa potência, e fico namorando o PT e quem sabe lá a gente consiga fazer do PT um partido feminista”. Em seguida, ela se dirige diretamente a Lula e diz: “Eu aprendi a reconhecer na dor a partir da qual você fala, a minha própria. E também aprendi a reconhecer, na alegria com que você se expressa, a minha própria. Nós precisamos ultrapassar esse estado pós-democrático, em que os direitos básicos, fundamentais, os direitos trabalhistas têm sido aniquilados". No final, ela pede para Lula, quando se tornar presidente novamente, não esquecer dos povos originários do Brasil, os povos indígenas, da questão racial e não esquecer também das mulheres, “pois as mulheres sofrem demais, as mulheres todas são trabalhadoras. A gente não pode pensar hoje em feminismo que não seja trabalhista. Você nasce mulher e já está condenada a ser trabalhadora e, o pior, escravizada”, encerrou. Foto: Divulgação