Márcio França ironiza fracasso das prévias do PSDB e chama Eduardo Leite de "Aecinho"

PSDB suspendeu as prévias após falhas no aplicativo de votação; Leite era o único pré-candidato a defender o adiamento

Márcio França | Foto: Alesp
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Márcio França (PSB), ex-governador de São Paulo e pré-candidato, ironizou a suspensão das prévias presidenciais do PSDB neste domingo (21). Vice de Geraldo Alckmin em 2014, o socialista pretende tirar o tucano do PSDB e tirou sarro do partido. França ironizou João Doria e chamou o Eduardo Leite de Aecinho.

"Tucanos Doristas , perdem as penas … Até abril, decidem…", tuitou o ex-governador, que enfrentou o governador João Doria no segundo turno de 2018.

França também não poupou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defensor do adiamento das prévias. "Aecinho seu 'garoto travesso'…se a prévia ficar para abril, Doria 'se manda' antes…..segue o jogo", escreveu no Twitter. Leite é apoiado pelo deputado federal Aécio Neves.

https://twitter.com/marciofrancasp/status/1462546682441203717
https://twitter.com/marciofrancasp/status/1462538725053943811

Suspensão das prévias do PSDB

A Executiva Nacional do PSDB decidiu suspender as prévias presidenciais realizadas neste domingo (21) após falhas no sistema de aplicativo de votação. A decisão irritou os pré-candidatos Doria e Arthur Virgílio Neto, ex-ministro e ex-prefeito de Manaus. Apenas Leite ficou satisfeito com a decisão.

O aplicativo escolhido para realizar a votação apresentou grande instabilidade e poucos filiados conseguiram votar neste domingo. Críticos do modelo de votação por aplicativo e defensores da adoção das urnas eletrônicas do TSE, Doria e Virgílio Neto foram à sede do partido reclamar das falhas.

Eles queriam a extensão do processo eleitoral até o próximo domingo (28). Dadas as circunstâncias, a escolha do partido foi de suspender o processo de votação. Essa opção era defendida apenas por Eduardo Leite.

A escolha do modelo por aplicativo se deu pela Comissão Organizadora da Prévias. Nos últimos dias, os dois coordenadores desse grupo anunciaram apoio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O aplicativo de votação, inclusive, foi concebido no RS.

Esse adiamento foi visto por apoiadores de Doria como uma forma de burlar o processo, um “tapetão”. Doria e Virgílio não conseguiram esconder a insatisfação diante da decisão e cancelaram coletiva de imprensa que estava prevista para as 18h.

https://twitter.com/marciofrancasp/status/1462538725053943811