Mário Lago, Brizola, Prestes e outros homenageados pela Petrobras são perseguidos pelo governo Bolsonaro

Governo Bolsonaro "desomenageou" figuras de esquerda que batizavam usinas por conta da defesa que elas encamparam da estatal

Termelétrica Mário Lago (Foto: Petrobras)
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A direção da Petrobras, comandada por Roberto Castello Branco, indicado por Paulo Guedes, decidiu mudar o nome de usinas termelétricas para retirar homenagens feitas pela empresa a personalidades que historicamente defenderam a estatal. Entre os 11 nomes retirados estão Mário Lago, Leonel Brizola,  Luiz Carlos Prestes, Celso Furtado e até mesmo Aureliano Chaves, que foi vice de João Figueiredo. Graça Lago, filha de Mário Lago, denunciou a medida no Bem Blogado. "Sob a guilhotina de bolsonazi, a estatal retira as homenagens, alegando que seria necessário uma autorização dos herdeiros para que isso fosse feito. Com essa desculpa, as placas de identificação vão sendo trocadas, gerando uma imensa e mesquinha despesa adicional. Alô, Petrobras, saiba que nós, herdeiros de Mário Lago, autorizamos. Devolve o nome! ", declarou. O ator, músico e escritor Mário Lago batizava a usina termelétrica Termomacaé desde 2007. Uma das maiores da estatal, a UTE Mário Lago se localiza na cidade de Macaé, norte do Rio de Janeiro, e aproveita o gás produzido na Bacia de Campos. Outros "desomenageados" pelo governo Bolsonaro são Barbosa Lima Sobrinho, Euzébio Rocha, Fernando Gasparian, Jesus Soares Pereira, Rômulo Almeida e o o índio Sepé Tiarajú. Todos tiveram seus nomes registrados em usinas durante o governo Lula. [caption id="attachment_190654" align="aligncenter" width="720"] Reprodução/Bem Blogado[/caption] [caption id="attachment_190655" align="aligncenter" width="720"] Reprodução/Bem Blogado[/caption]