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POLÍTICA
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As agressões sofridas pelo MBL (Movimento Brasil Livre) durante as manifestações deste domingo (30) continuam dando o que falar. Nesta terça-feira (2), integrantes do grupo afirmam que os ataques bolsonaristas registrados nos atos do Rio e de São Paulo foram estimulados pelo guru político da extrema direita brasileira, Olavo de Carvalho.
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Segundo Renan Santos, presidente do MBL, “o Olavo disse (via Twitter) que gostaria de vir pessoalmente ao Brasil para chutar o Kim Kataguiri”, mencionando o deputado federal do DEM de São Paulo e um dos principais integrantes do movimento.
A acusação de Santos foi criticada por André Petros, assessor do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e que esteve presente na confusão: “o comentário do Olavo sobre o Kim foi uma figura de linguagem. Ele é um senhor, não iria literalmente dar um chute na bunda do Kim. Não foi esse ou aquele comentário que fez nascer esse sentimento hostil associado ao MBL”.
As rusgas entre o MBL e outros grupos de direita surgiram em maio, quando o movimento decidiu não apoiar os atos do dia 26 daquele mês, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro – segundo os líderes, por ser contra algumas pautas levantadas, como o fechamento do Congresso e de STF (Supremo Tribunal Federal).
A partir daí, Olavo passou a criticar mais fortemente o movimento, e bem ao seu estilo – entre outras coisas, chamando seu líder e deputado federal de Kim Katapiroka:
Desde então, o grupo de jovens liberais (na economia, e conservadores nos costumes, como eles mesmos se definem) passou a ser alvo de burlas e ofensas dos setores mais fieis ao bolsonarismo, que a lançaram até uma hashtag #MBLtraidoresdaPatria, a qual chegou a se tornar um dos tópicos mais comentados do Twitter. A campanha digital contra o MBL já levou o grupo a perder cerca de 100 mil assinantes do seu canal no YouTube, entre outros efeitos.O Pumdeu é o Kim Katapiroca da filosofia.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) 28 de maio de 2019