Membros da CPMI das Fake News publicam nota em solidariedade a Luizianne Lins

A candidata do PT à Prefeitura de Fortaleza tem sido alvo de uma enxurrada de notícias falsas e já obteve vitórias na Justiça Eleitoral

Luizianne durante sessão da CPMI das Fake News | Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
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A candidata do PT à Prefeitura de Fortaleza, deputada federal Luzianne Lins, tem sido alvo de contantes ataques virtuais, com uma ampla disseminação de notícias falsas durante as eleições de 2020. Apesar da justiça ter bloqueado alguns conteúdos, a saga da ex-prefeita contra as fake news prossegue e, nesta quinta-feira (22), ela recebeu o apoio de parlamentares que compõem a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

"Temos clareza que são as mulheres candidatas as que mais tem sofrido com conteúdos mentirosos, vexatórios e machistas nas redes sociais ou na forma de mensagens em aplicativos nos celulares. Luizianne Lins, candidata a prefeita de Fortaleza e integrante da CPMI, é uma das mulheres que têm enfrentado ataques virulentos e covardes", diz trecho da nota, que tem a relatora da CPMI, deputada federal Lídice da Mata (PSB/BA) como uma das signatárias.

Além da relatora, assinam o documento: Rui Falcão, deputado federal (PT/SP); Humberto Costa, senador (PT/PE); Natália Bonavides, deputada federal (PT/RN); David Miranda, deputado federal (PSOL/RJ); Jean Paul Prates, senador (PT/RN); Rogério Carvalho, senador (PT/SE); e Carlos Zarattini, deputado federal (PT/SP). Luizianne é uma das integrantes da CPMI.

O documento cobra uma atuação rigorosa da Justiça Eleitoral contra a disseminação de notícias falsas. "Acreditamos, pois temos promovido no âmbito da CPMI das Fake News uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral, que a Justiça Eleitoral como um todo está mais preparada este ano do que em 2018 para enfrentar com rigor a prática de crimes que envolvem a produção de informações falsas contra os que disputam cargos públicos no Brasil", afirmam.

"A disputa eleitoral deve ocorrer sempre no campo das ideias e propostas para as cidades brasileiras. É por esta razão que temos trabalhado para que sejam responsabilizados todos os que se dedicam a fabricar e financiar a produção e disseminação de informações não verdadeiras que destroem reputações, mancham biografias e influenciam pleitos eleitorais", destacam.

Na terça-feira, a Justiça Eleitoral determinou a exclusão de vídeo difamatório que circulava nas redes sociais e solicitou a identificação do administrador e responsável pela postagem. Na quarta-feira, a candidata foi à Polícia Federal pedir investigações contra perfis que seguem atacando ela nas redes.

“Existe uma tentativa de calar nossa candidatura, de espalhar mentiras sobre mim, de descontextualizar notícias. Temos que combater as fake news para preservar o futuro. Peço que não compartilhem conteúdo falso, não acreditem em tudo o que veem e que ajudem a espalhar a verdade”, disse ela ao sair da sede da PF.