O Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, postou na sexta-feira (7), e retirou do ar após reclamações de bolsonaristas, uma nota oficial lamentando as mortes durante operação realizada na quinta-feira na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro.
A nota dizia que ações de combate ao crime eram necessárias, mas que deveriam zelar pela proteção a vida.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) criticaram a nota, afirmando que as vítimas da operação eram todos criminosos, com exceção do policial.
O próprio Bolsonaro afirmou pelo Twitter que "ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem famílias, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo".
A operação da Polícia Civil foi montada após a Justiça determinar a prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Dos mandados de prisão, três foram cumpridos e outros três procurados acabaram mortos. Outros três suspeitos foram presos, totalizado seis detenções e 29 mortes, incluindo um policial.
Com informações do Extra