Moro repete estratégia do Senado na CCJ da Câmara

Ministro diz não ver problema nas mensagens trocadas, mas diz também não lembrar de ter mandado

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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Durante audiência na CCJ da Câmara, o ministro Sergio Moro coloca em prática a mesma estratégia usada no Senado há duas semanas. Responde o que quer e quando emparedado por alguma pergunta espinhosa muda de assunto. Ele leu texto dizendo que o Ministério Público recorreu de 44 de 45 ações penais, dando a entender que não há orientação entre o então juiz e os procuradores da Lava Jato. Nas considerações iniciais ele reclamou de sensacionalismo nas matérias, disse que não reconhece a autenticidade dos áudios e voltou a defender que não há irregularidades no que foi divulgado até agora. Erika Kokay questionou o teor das mensagens trocadas por Moro e os integrantes da Lava Jato. "Quem está impedindo das investigações?". Ela criticou a seletividade das delações. "Isso não é imparcialidade, isso é rasgar a toga. Desmoralizar a Operação Lava Jato e o combate à corrupção" Moro também atribui o vazamento à um ataque hacker criminoso e defendeu que o ataque tem o objetivo de parar as investigações da Lava Jato.  

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