Movimento negro é aliado das mulheres pelo #EleNão, afirma Douglas Belchior

Candidato do PSol e ativista do movimento negro diz que as mulheres negras são as que mais resistem e as que mais sofrerão com as políticas públicas de Jair Bolsonaro.

Divulgação/Facebook
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Dizendo que o movimento de mulheres tem dado um exemplo nos últimos anos, Douglas Belchior (PSOL), candidato à deputado federal por São Paulo, afirma que as mulheres negras são as que mais resistem no País e as que mais sofrerão com as políticas públicas de Jair Bolsonaro (PSL) se ele for eleito. Por isso, ele diz que aderiu à campanha #EleNão. “O movimento negro é aliado”, afirma. Segundo Douglas, se posicionar contra o presidenciável é uma responsabilidade de todo o campo de defesa dos direitos humanos e democrático. “Ele defende políticas autoritárias e o autoritarismo”, diz. Para o candidato, Bolsonaro favorece ideias e uma forma de organização que privilegia os detentores do poder. “Precisamos impor limites e impedi-lo de vencer”, constata, dizendo que a campanha não só significa a derrota do militar, mas todo o pensamento que ele representa. “O fascismo brota nas esquinas desse País e está enunciado a partir das palavras e da figura pública do Bolsonaro. Esse posicionamento não se trata de um enfrentamento a uma candidatura, mas a um posicionamento fascista”, explica o candidato a deputado, lembrando que é preciso também levar pessoas com ideias progressistas para o Parlamento. No dia 29 de setembro espera-se uma grande mobilização de mulheres pelo Brasil contra a eleição de Jair Bolsonaro. Essa reação nas ruas veio da hashtag #EleNão, que começou a circular nas redes sociais e mobilizou artistas, pensadoras e políticas. Até o dia do ato, a Fórum entrevistará pessoas que aderiram à campanha.