Na Alerj, Flávio Bolsonaro homenageou "guarnição do mal", ligada a PM que comandou grupo de extermínio

Sete PMs lotados no 16º BPM (Olaria), ligados ao ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega - chefe da mílicia do Rio das Pedras -, receberam moções de louvor. Além deles, Fabrício Queiroz também recebeu a homenagem

Foto: Reprodução/Flickr
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Reportagem de Manoel Ventura, na edição deste domingo (3) do jornal Extra - que pertence às organizações Globo -, informa que enquanto deputado estadual, o senador Flávio Bolsonaro homenageou sete companheiros de batalhão do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como chefe da milícia do Rio das Pedras e do chamado "Escritório do Crime". Segundo a reportagem, os oficiais eram lotados no 16º BPM (Olaria), integravam um grupo conhecido como "guarnição do mal" entre as comunidades da Zona Norte da cidade e receberam moções de louvor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 4 de novembro de 2003, ainda durante o primeiro mandato de Flávio na Casa. Só mais um PM da ativa foi homenageado na ocasião: Fabrício Queiroz, que viria a ser assessor parlamentar de Flávio. Cerca de um mês depois, Adriano e os mesmos colegas do GAT se envolveram no sequestro, tortura e extorsão de três jovens da favela de Parada de Lucas, na Zona Norte. Até que em 27 de novembro daquele ano, eles foram apontados como os executores do morador Leandro dos Santos Silva, de 24 anos. Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.