Na CPI, Randolfe pede para procurador que vendeu vacinas ao governo trocar máscara: "está cedendo"

Na CPI, Cristiano Carvalho negou que seja CEO da Davati no Brasil e que estaria apenas negociando a vacina com o governo brasileiro como "vendedor". Assista

Cristiano Carvalho, representante da Davati, na CPI do Genocídio (Reprodução)
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Convocado para prestar depoimento sobre as negociações que conduziu com o governo Jair Bolsonaro para venda da vacina Astrazeneca, Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply, teve que trocar a máscara logo no início da sessão a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, na manhã desta quinta-feira (15).

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"'Seu' Cristiano, só um minuto por gentileza. Vou pedir para a secretaria, acho que seria adequado trocar a máscara do depoente pois acho que a máscara está cedendo", disse Rodrigues, ouvindo um pedido de desculpas do procurador da Davati.

Logo no início do depoimento, Cristiano negou que seja CEO da Davati no Brasil e que estaria apenas negociando a vacina com o governo brasileiro como "vendedor".

"Eu atuei somente como um vendedor aqui no Brasil. Não tive nenhum cargo remunerado ou coisa parecida. Não compactuei com pedido de propina ou coisa parecida. Não presenciei e não tenho nada a falar a respeito disso", afirmou Carvalho.

Assista ao depoimento de Cristiano Carvalho na CPI

https://www.youtube.com/watch?v=Q_5qde07QYU