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Reportagem de Naira Trindade, na edição desta quarta-feira (10) do jornal O Estado de S.Paulo, informa que entre as audiências e compromissos na Presidência da República, Jair Bolsonaro avalia e aprova pessoalmente os memes (mensagens satíricas, quase sempre com fake news) que serão divulgados em grupos de whatsapp e nas redes sociais dele e de aliados próximos, como os filhos.
A repórter teve acesso a áudios de Bolsonaro aprovando as criações. “Tá muito bom. Pode mandar para suas redes que eu já mandei para os meus mais de cem grupos”, diz o presidente em um dos áudios.
Em outro áudio ouvido pela reportagem, Bolsonaro critica o tamanho das letras de uma legenda usada em uma fotografia dele. “Olha, essa letrinha aí não tá boa, não. Vai ficar difícil para ler”, observa. O meme vetado não foi publicado nas redes sociais de aliados.
Depois de passarem pelo crivo do presidente, os memes são disparados para grupos de WhatsApp e replicados nas redes sociais de Bolsonaro e de auxiliares. O presidente só autoriza o filho “02”, Carlos, vereador pelo PSC do Rio, e outros dois assessores a fazerem as postagens. Eles têm trabalhado intensamente nessa tarefa. Nos três meses de governo, o grupo publicou, em média, seis mensagens diárias no Twitter e quase quatro no aplicativo Instagram.
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