Em depoimento à CPI do Genocídio nesta quinta-feira (13), Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer Brasil criticou as declarações do general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, em fevereiro de 2021, de que "nós queremos a Pfizer em grande quantidade e queremos sem as condições leoninas que nós são impostas"
"Não estou de acordo com essa categorização, de condições 'leoninas'", disse o CEO da farmacêutica ao ser confrontado com a frase de Pazuello pelo relator, Senan Calheiros (MDB-AL).
Murillo ainda confirmou que Pazuello mentiu em depoimento ao Senado, no dia 11 de fevereiro, ao dizer que a Pfizer havia oferecido 6 milhões de doses da vacina em 2020, para entrega somente em 2021.
"A Pfizer, na oferta de 11 de novembro, ofertou 70 milhões de doses", respondeu a Renan Calheiros que insistiu: "A oferta, senhor Carlos Murilo, foi de 6 ou de 70 mihões de doses?".
"70 milhões de doses", confirmou o ex-presidente da Pfizer.