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Levando em conta as declarações que estão contidas no livro de Rodrigo Janot, que está para ser lançado em breve, o jornalista Luís Nassif faz uma série de associações que indica que Luiz Fux é o ministro do Supremo Tribunal Federal que clamou ao então Procurador-Geral da República para que seu nome não aparecesse nas delações.
“Uma das passagens intrigantes de Rodrigo Janot, no livro que vai lançar, é sobre um Ministro do Supremo Tribunal Federal que o procurou chorando, com receio do que sua mãezinha iria pensar se seu nome aparecesse em uma delação”, indica o jornalista.
Nassif lembra que Eduardo Cunha se dispôs a prestar depoimento e que envolveria pessoas do Poder Judiciário na sua delação e por esse motivo o ex-presidente da Câmara não teve o seu celular apreendido, muito menos foi ouvido, ficando assim isolado e afastados dos holofotes e da opinião pública.
Outro ponto abordado no texto do jornalista, é que Cunha já foi beneficiado por decisões de Cunha e a forte ligação dele com o sistema judiciário do Rio de Janeiro.
“A perseguição a Gilmar Mendes demonstra claramente que os membros do Judiciário eram divididos entre inimigos e aliados. No Supremo Tribunal Federal havia três aliados da Lava Jato: Luiz Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux. Do Rio de Janeiro – região preferencial de atuação de Cunha – são Barroso e Fux. Há um elo comum entre Cunha e Fux: o ex-governador Sérgio Cabral. No mensalão, Fux já tinha surpreendido, votando com o relator Joaquim Barbosa em todos os casos, menos no de Eduardo Cunha. Nesse caso, ele “matou no peito” e absolveu Cunha”, escreveu Nassif