Nelma Kodama, primeira presa da Lava Jato, quer estrelar talk show

A doleira diz que chegou a movimentar R$ 400 mil por dia. Já escondeu R$ 20 milhões nos dutos do ar-condicionado de um de seus escritórios e jogou US$ 20 mil pela janela por pensar que a polícia bateria em sua porta

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A doleira diz que chegou a movimentar R$ 400 mil por dia. Já escondeu R$ 20 milhões nos dutos do ar-condicionado de um de seus escritórios e jogou US$ 20 mil pela janela por pensar que a polícia bateria em sua porta Da Redação* De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, a doleira Nelma Kodama, primeira pessoa presa na Operação Lava Jato, pretende estrelar um programa de TV. A ideia é entrevistar no talk show personagens ligados à operação —delatores, acusados, advogados e juristas. O advogado dela, Adib Abdouni, está verificando as condições legais para dar andamento ao projeto. Segundo ele, dois canais têm interesse. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Ela foi presa no dia 14 de março de 2014, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros. Nelma era uma das principais doleiras de SP e acabou condenada por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Diz que entrou no ramo, nos anos 1990, quando começou a trabalhar para a auditora fiscal Elizabeth Badaró, mulher do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda. "Tudo o que eu sei aprendi com a Badaró. Costumo dizer que faço parte da linhagem dos antigos doleiros de São Paulo." A doleira diz que chegou a movimentar R$ 400 mil por dia. Já escondeu R$ 20 milhões nos dutos do ar-condicionado de um de seus escritórios e jogou US$ 20 mil pela janela por pensar que a polícia bateria em sua porta. *Com informações da coluna de Mônica Bergamo Foto: Agência Brasil