New York Times sobre Bolsonaro: “Uma triste escolha do Brasil”

O jornal americano publica matéria nesta segunda-feira onde diz: “Jair Bolsonaro é um brasileiro de direita que tem visões repulsivas”

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Um dos maiores e mais influentes jornais do mundo, o The New York Times, publicou matéria, nesta domingo (21), sobre o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), com o título “Uma triste escolha do Brasil”, onde diz que “ele é um brasileiro de direita que tem visões repulsivas”. A matéria descreve Bolsonaro como alguém que “disse que se tivesse um filho homossexual, preferiria que ele morresse; que uma colega no Parlamento era muito feia para ser estuprada; que os afro-brasileiros são preguiçosos e gordos; O aquecimento global equivale a ‘fábulas de estufa’”. O jornal diz ainda que ele “prega uma mistura de conservadorismo social e liberalismo econômico, embora confesse apenas uma compreensão superficial da economia”. Mais adiante, o periódico americano compara Bolsonaro a Trump: “Soa familiar? Ele é o mais recente em uma longa lista de populistas que enfrentaram uma onda de descontentamento, frustração e desespero para o mais alto cargo em cada um de seus países. Não surpreendentemente, ele é frequentemente descrito como um brasileiro Donald Trump”. O Meio Ambiente em risco O NYT ainda faz um alerta sobre o meio ambiente e o aquecimento global: “Se ele chegar ao palácio presidencial, um dos perdedores será o meio ambiente e, especificamente, as florestas tropicais da Amazônia, às vezes conhecidas como os pulmões da Terra, por seu papel na absorção de dióxido de carbono. Bolsonaro prometeu desfazer muitas das proteções para as florestas tropicais para abrir mais terras para o poderoso agronegócio brasileiro. Ele levantou a perspectiva de se retirar do acordo climático de Paris, de desmantelar o Ministério do Meio Ambiente e impedir a criação de reservas indígenas - tudo isso em um país até recentemente elogiado por sua liderança na proteção do meio ambiente”. No final, o jornal sentencia: “A escolha é dos brasileiros, mas é triste para a democracia quando a desordem e o desapontamento levam os eleitores à distração e abrem as portas para populistas ofensivos, cruéis e teimosos”, conclui.