"Ninguém pode obrigar": Veja o exemplo de campanha que a Secom fazia sobre as vacinas

Em depoimento à CPI do Genocídio, Fabio Wajngarten diz que usou critérios científicos nas campanhas da Secom durante a pandemia. Na realidade, porém, as ações mostram alinhamento ao negacionismo de Bolsonaro. Veja aqui

Fabio Wajngarten depõe à CPI do Genocídio (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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Em depoimento à CPI do Genocídio na manhã desta quarta-feira (12), o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, tem insistido que desde o início da pandemia desenvolveu campanhas seguindo orientações com dados científicos, indo ao encontro da conduta de Jair Bolsonaro.

No entanto, em setembro de 2020, quando ainda ocupava a chefia da secretaria, a Secom divulgou campanha alinhada ao presidente, coma a declaração de que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina".

A publicação, feita no dia 1º de setembro de 2020 no Twitter oficial da Secom, foi resgatada pelo jornalista Glauco Faria, da Rede Brasil Atual.

"Exemplo de peça eficiente no perfil da Secom criado, ao que parece com orgulho, por Wajngarten. A mensagem "positiva", de setembro de 2020, é: 'Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina'. Alguém na CPI pode perguntar a respeito? O tuíte (ainda) está no ar", tuitou o jornalista.

https://twitter.com/glaucofr/status/1392481959243395075

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