No Ministério da Educação, mais um olavista é demitido e outro militar nomeado

Além de Bruno Garschagen, foi demitida a chefe de de gabinete do ministro, Josie de Jesus. No lugar dela, assume Marcos de Araújo, que já foi subcomandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal e professor da Academia dos Bombeiros de Brasília

Coronel Marcos Araújo, que assume a chefia de gabinete do MEC, ao lado de Bolsonaro (Reprodução/Facebook)
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O desmonte do braço olavista do Ministério da Educação segue na mesma medida que os militares ocupam espaços vazios na pasta. O Diário Oficial da União desta quinta-feira (4) trouxe a exoneração de Bruno Garschagen, assessor especial do ministro Ricardo Vélez-Rodriguez, ligado ao astrólogo Olavo de Carvalho. Leia também: Vélez diz que não houve ditadura no Brasil e quer recontar história nos livros didáticos De acordo com o Blog Renata Cafardo, do "Estado de São Paulo", Garschagen foi um dos assessores que participaram da decisão de enviar às escolas de todo o país uma carta do ministro com o slogan usado na campanha de Jair Bolsonaro à presidência, incluindo o pedido para que as crianças fossem filmadas cantando o Hino Nacional. Além de Garschagen, foi demitida a chefe de de gabinete do ministro, Josie de Jesus. No lugar dela, assume Marcos de Araújo, que já foi subcomandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal e professor da Academia dos Bombeiros de Brasília. Josie não ficou nem um mês no cargo: havia assumido em 11 de março. As mudanças balançam ainda mais o ministro Vélez-Rodriguez, que sofre um processo de fritura por Jair Bolsonaro (PSL). Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.