Novo depoimento de ex-motorista de Flávio Bolsonaro é remarcado para hoje

O depoimento estava marcado para quarta-feira, mas Queiroz não compareceu, alegando motivos de saúde

Queiroz com Flávio e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)Créditos: Facebook
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O depoimento de Fabrício Queiroz, ex-assessor e motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), foi remarcado para a parte da tarde desta sexta-feira (21), no MP do Rio de Janeiro. O depoimento estava marcado para quarta-feira (19), mas Queiroz não compareceu, alegando motivos de saúde. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, assim como no depoimento anterior, está previsto um grande aparato no prédio do MP fluminense para que o ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro não seja exposto. São cinco entradas possíveis. Queiroz e seus advogados entrarão por uma delas e, no MP, garante-se que ele não será filmado ou abordado por jornalistas. Flávio joga a culpa no ex-assessor Flávio, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro e principal pivô da história deu declarações nesta terça-feira, durante a sua diplomação, indicando que ele deve jogar a culpa sobre o ex-motorista. “Quem tem que dar explicação é o meu ex-assessor, não sou eu. A movimentação atípica é na conta dele”, disse Flávio Bolsonaro. Relembre o caso O motorista, que entrou na mira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após ser detectada uma movimentação atípica no valor de R$ 1,2 milhão em sua conta entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, não aparece desde a divulgação das denúncias. Enquanto isso, o caso fica cada vez mais enrolado. As filhas do motorista também apareceram como contratadas do gabinete de Flávio Bolsonaro, sendo que uma delas, Nathalia de Melo Queiroz, chegou a trabalhar no gabinete do patriarca da família, Jair Bolsonaro. Em outra denúncia, consta que enquanto Nathalia assessorou o deputado estadual e senador eleito na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) trabalhava também como recepcionista em uma academia a 14 quilômetros da Alerj e fazia faculdade de Educação Física na Universidade Rio Branco, em Realengo, a 30 quilômetros da casa legislativa. Além disso, Wellington Romano, outro ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj e um dos funcionários que repassou dinheiro ao motorista, em 1 ano e 4 meses como assessor, passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400. Agora que você chegou ao final desse texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais