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As primeiras vagas a serem preenchidas na Grande São Paulo para trabalhar em Unidades Básicas de Saúde para substituir os médicos cubanos no programa Mais Médicos ficam nas regiões centro-oeste e sudeste ou nas proximidades de estações de trem e metrô.
Na zona sul, por exemplo, foi preenchida só uma das 12 vagas de Capela do Socorro, enquanto restaram todas as seis disponíveis em Cidade Tiradentes e as duas de Itaim Paulista, zona leste. Também esperam a apresentação de médicos UBSs de Brasilândia, zona norte, São Mateus, zona leste, Colônia e Parelheiros, no extremo sul, e M'Boi Mirim, também no sul da capital.
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Do total de 79 selecionados, 49 se apresentaram nesta segunda-feira (4), um desistiu, enquanto outros 29 precisam comparecer até o dia 14. Caso as vagas não sejam ocupadas, novo edital deverá ser aberto.
As vagas remanescentes ficam em regiões periféricas.
Os profissionais preencherão as 72 vagas abertas pelo fim do convênio entre Brasil e Cuba no programa, além de seis extras abertas pelo Ministério da Saúde. Em evento nesta segunda, os 48 novos médicos escolheram a UBS em que vão trabalhar por três anos.
Regiões “complicadas”
O paulistano Allan Brito, de 30 anos, escolheu trabalhar na UBS Santa Cecília. "O ideal seria ter mais vagas alocadas na região central. Seria mais fácil. Quem mora em São Paulo sabe da dificuldade em ir nessas regiões mais complicadas de transporte público e carro", disse.
Ministro da Saúde vê dificuldades
Luiz Henrique Mandetta, futuro ministro da Saúde do presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse estar “esperando” o prazo final de inscrição de brasileiros antes de fazer qualquer avaliação sobre a tentativa de preencher as vagas deixadas pelos cubanos. “O problema pode ser o preenchimento de vagas nas áreas de difícil provimento, que muito provavelmente não serão ocupadas”, concluiu.
Com informações do Estadão Conteúdo
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