“O descaso da prefeitura é pago com vidas”, diz Freixo sobre temporais no Rio

O deputado disse ainda que “não dá para chamar isso de fatalidade”, se referindo ao caos vivido pela cidade e às vítimas fatais

Marcelo Freixo - Foto: Mídia Ninja
Escrito en POLÍTICA el
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) responsabilizou o imobilismo e incompetência da administração do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB-RJ), sobre as consequências das fortes chuvas que atingiram o município na madrugada desta segunda-feira (8). Freixo acusa a prefeitura de não ter investido em urbanização. “Em 2017, o orçamento era R$ 342 milhões, mas Crivella investiu apenas R$ 41 milhões. Em 2018, dos R$ 388 milhões, só R$ 125 milhões foram aplicados”, afirmou o deputado. O deputado disse ainda que “não dá para chamar isso de fatalidade” e que, infelizmente, “mais uma vez, o descaso da prefeitura é pago com vidas”. “Toda solidariedade às vítimas das chuvas no Rio. Tragédias se repetem e a prefeitura continua s/ investir em urbanização. Em 2017, o orçamento era R$ 342 milhões, mas Crivella investiu apenas R$ 41 milhões. Em 2018, dos R$ 388 milhões, só R$ 125 milhões foram aplicados.” “Mais uma vez, o descaso da prefeitura é pago com vidas. Marcelo Crivella não investiu um centavo este ano em contenção de encostas e em obras de drenagem. Não dá para chamar isso de fatalidade.” Imobilismo e incompetência O Rio de Janeiro não gastou um centavo na manutenção da drenagem urbana da cidade e na contenção de encostas da execução orçamentária da prefeitura. Durante todo o verão, a antiga Secretaria de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma), não autorizou (empenhou) novas despesas entre janeiro e o início de abril. Os R$ 8.297.106,09 pagos para as empreiteiras contratadas para os serviços de drenagem quitaram apenas faturas por serviços prestados principalmente no ano passado. O temporal que deixou três mortos na cidade é o terceiro registrado em 2019. Em coletiva, na manhã desta terça-feira, o próprio prefeito reconheceu atraso, imprudência e falta de previsão diante do caos provocado pelo temporal.