Oficiais da PM do Rio vão pedir providências ao MP contra declarações do ministro da Justiça

Torquato disse que “comandantes de batalhão são sócios do crime organizado” e que a morte de Teixeira teria sido um “acerto de contas”

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Torquato disse que “comandantes de batalhão são sócios do crime organizado” e que a morte de Teixeira teria sido um “acerto de contas” Da Redação* Diante das declarações do ministro da Justiça, Torquato Jardim, um grupo de 44 oficiais da turma do coronel Luiz Gustavo Lima Teixeira, o comandante do 3º BPM (Méier) assassinado na semana passada, vai pedir providências à Justiça e ao Ministério Público Federal. Em entrevista ao jornalista Josias de Souza, Torquato disse que “comandantes de batalhão são sócios do crime organizado” e que a morte de Teixeira teria sido um “acerto de contas”. Os oficiais, representados pelo advogado constitucionalista Marcelo Queiroz, vão pedir que o ministro, na Justiça, confirme ou não as acusações que fez. E também vão acionar a Comissão de Ética da Presidência da República para apurar a conduta de Torquato no trato com autoridades do estado, além do desrespeito à família de Teixeira. Homenagem E, em homenagem ao coronel, foi batizada como Luiz Gustavo Lima Teixeira a Casa Viva de Del Castilho, recém reaberta pelo secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Pedro Fernandes (PMDB). A Casa Viva é um projeto de reinserção social de adolescentes dependentes químicos. *Com informações do Extra Foto: Agência Brasil