Olavo diz que militares são "trapaceiros e covardes" e que não dedicou vida para "aprimorar administração do puteiro"

Guru do clã Bolsonaro, Olavo mostrou-se irritado com a disputa e afirmou que "nenhum olavette foi demitido do Ministério da Educação. Foram apenas transferidos para cargos politicamente inócuos"

Eduardo Bolsonaro e Olavo de Carvalho (Reprodução/Facebook)Créditos: Facebook
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Após pedir que os seus discípulos deixem o governo Jair Bolsonaro (PSL), o guru ideológico do clã Bolsonaro foi ao Twitter neste sábado (9) para criticar os "fominhas" por cargos públicos e disse que dedicou a vida a curar a alma do Brasil: "não a aprimorar a administração do puteiro". Leia também: Em guerra contra Olavistas, Alexandre Frota dá nomes e pede a cabeça de assessor de chanceler: “Selva” "Sempre pensei que, se o meu trabalho viesse a ter efeitos políticos, eles seriam de longuíssimo prazo e totalmente incontroláveis, que portanto pensar muito neles seria pura punheta. Dediquei minha vida a curar a alma do Brasil, não a aprimorar a administração do puteiro", tuitou Olavo, que abriu guerra contra o núcleo militar do governo, que provocou racha no governo está sendo travada nas redes sociais. Em uma sequência de tuítes, Olavo diz que "oficiais militares induzem o ministro Velez a tomar atitudes erradas e depois lançam a culpa nos meus alunos". "São trapaceiros e covardes", tuitou. Ele afirmou ainda que "nenhum olavette foi demitido do Ministério da Educação. Foram apenas transferidos para cargos politicamente inócuos". Segundo Olavo, "melhor maneira de não entender nada do meu trabalho é tentar enxergar nele um objetivo político". "Cargos públicos são pedaços daquele bolo do vídeo. Tem gente que mata a mãe por um deles", tuitou o astrólogo. Ações dos grupos de educação Na sequência, Olavo ainda publicou a variação das ações de dois grandes grupos educacionais, a Kroton e a Estácio Participações, que registraram alta na bolsa de valores, supostamente após o anúncio da demissão dos "olavettes". Segundo ele, está aí "a chave da encrenca toda". Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.