Onyx respondeu ação na Justiça por não pagar cuidadora da mãe

Acordo com ex-funcionária obriga ministro, sua mãe e sua irmã a pagarem R$ 60 mil por danos morais, FGTS, férias não pagas e intervalos de descanso não respeitados, além de outras obrigações trabalhistas

Foto: Marcos Corrêa/PR
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Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, foi processado por não pagar direitos trabalhistas para a ex-cuidadora de sua mãe. No dia 8 de agosto, Onyx, sua mãe, Dalva, e sua irmã, Mayra, formalizaram acordo com Simone Espindola e pagarão R$ 60 mil à ex-funcionária. O valor será uma indenização por danos morais, FGTS, férias não pagas e intervalos de descanso não respeitados, além de outras obrigações trabalhistas, de acordo com informações de Guilherme Amado, da Época. O Facebook silenciou a Fórum. Censura? Clique aqui e nos ajude a lutar contra isso Houve dificuldades para notificar Onyx e o oficial de Justiça chegou a registrar que ele possuía um “modo de se esquivar da Justiça do Trabalho”. Na reclamação trabalhista, Simone Espindola declarou que foi contratada como “empregada doméstica para ser cuidadora” de Dalva Lorenzoni, mãe do ministro, em Porto Alegre (RS). A ex-funcionária afirmou que Onyx “dirigia” seu trabalho, de abril de 2013 a outubro de 2017, quando foi demitida. A ex-funcionária disse, ainda, que cumpria inúmeras funções não previstas para uma cuidadora: gerenciava “várias rotinas” dos Lorenzoni, como pagamento de “mercadinho, salão de beleza, fisioterapeuta, telefone e condomínio”. Contou que, certa feita, pagou do próprio bolso o condomínio. Carteira assinada Além dos trabalhos extras, disse que não teve a carteira assinada durante os quatro anos de serviço. “Não só a falta de salário, mas também o não pagamento das rescisórias colocou a reclamante em um período de verdadeiro sofrimento, eis que vem contando com auxílio de familiares para poder pagar contas de sobrevivência”, destacou a defesa.