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A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (22) a segunda fase da Operação Trintão, a fim de cumprir 21 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão contra fraudes em licitações e contratos públicos na Companhia Docas (Codesp), administradora do Porto de Santos. Entre os alvos da operação está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP), que se apresentou à sede da PF nesta manhã, em São Paulo.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-parlamentar embolsou R$ 1,6 milhão entre propinas e empréstimos concedidos por empresas envolvidas. Além de Squassoni e de ex-integrantes da Codesp, os mandados atingem empresários e as sedes das companhias beneficiadas. A operação se espalha por seis cidades de São Paulo, uma do Rio de Janeiro e uma do Ceará.
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De acordo com a Polícia Federal, os prejuízos causados à Companhia Docas superam R$ 100 milhões. Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva.
"Com base em elementos de prova obtidos quando da deflagração da Operação Tritão, depoimentos prestados em sede de colaboração premiada e diante de informações fornecidas por membros da atual diretoria da Codesp, a Polícia Federal conseguiu comprovar as fraudes inicialmente investigadas, além de outras que permaneceram sendo executadas mesmo após a prisão de alguns membros da organização criminosa", informou a PF.