Operador do PSDB, Paulo Preto é novamente denunciado pela Lava Jato

Acusação indica que ele exigiu, entre 2007 e 2010, propinas de 0,75% a 5% do valor medido em obras viárias do estado de São Paulo

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Sousa, o Paulo Preto, operador do PSDB, foi novamente denunciado pelo Ministério Público Federal, nesta sexta-feira (1). A acusação indica que ele exigiu, entre 2007 e 2010, propinas de 0,75% a 5% do valor medido em obras viárias do estado de São Paulo. Esta denúncia já foi recebida pelo juiz federal Diego Paes Moreira. De acordo com os procuradores, de R$ 126 milhões atribuídos a Paulo Preto em contas da offshore Groupe Nantes, localizadas na Suíça, de sua propriedade, R$ 27 milhões teriam origem em um esquema de corrupção montado em sua gestão na Dersa. Condenação Na quinta-feira (28), o tucano foi condenado a uma pena de 27 anos e oito dias, em sentença da juíza federal Maria Isabel do Prado. Conforme a magistrada, sete anos precisam ser cumpridos em regime fechado. A acusação do Ministério Público Federal de São Paulo aponta que ele fraudou licitações e participou de formação de cartel em obras do trecho sul do Rodoanel e do Sistema Viário Metropolitano de São Paulo. O operador tucano está preso preventivamente desde o dia 19 de fevereiro pela 60ª Fase da Operação Lava Jato, na sede da Polícia Federal em São Paulo. Aguarda transferência para Curitiba.

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