O deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP) rebateu nesta quinta-feira (20) o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) que, após Eduardo Pazuello citar na CPI do Genocídio que Cuba usou cloroquina para tratar Covid-19, insinuou que o ex-presidente Lula poderia ter usado o medicamento quando testou positivo para o coronavírus na ilha caribenha.
"Acompanhei diariamente os cuidados que o presidente @LulaOficial recebeu em Cuba, por conta da Covid-19. Diferente do pai do @CarlosBolsonaro que decretou sigilo de 100 anos em seu cartão de vacina e fraudou a identificação de exame, os dados do Lula foram públicos", tuitou Padilha, iniciando uma sequência sobre o tema.
O ex-ministro também rebateu na própria publicação do filho de Jair Bolsonaro, expondo uma das várias mentiras declaradas por Pazuello na CPI do Genocídio.
"Para com a propagação das fakenews. Cuba não faz tratamento precoce com cloroquina", escreveu Padilha.
Segundo o ex-ministro, Cuba, assim como outros países, abandonaram cloroquina como opção geral pra COVID-19 desde quando as evidências cientificas mostraram que era um fracasso.
"Interessado em Cuba, convença Bolsonaro a fazer parceria de uma das 4 vacinas já desenvolvidas em Cuba, ou dos medicamentos modernos monoclonais usados naquele país contra a COVID-19", escreveu Padilha.