Para Lewandowski, resultado de votação poderia ser outro se réu não fosse Lula

Ministro do STF foi o único que votou favoravelmente à concessão do primeiro habeas corpus ao ex-presidente colocado em discussão na Segunda Turma do STF

Ricardo Lewandowski - Foto: STF
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski deu a entender, depois de ter votado a favor do primeiro pedido de liberdade do ex-presidente Lula, na Segunda Turma da Corte, nesta terça-feira (25), que, se fosse outro preso, o resultado da votação poderia ser outro. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo “Não sei se é porque o paciente ou o réu é uma determinada pessoa, mas eu me lembro que aqui inúmeras vezes em circunstâncias análogas, quando houve uma lesão a esse direito fundamental que é o da participação do advogado em julgamento, inclusive com sustentação oral, com prévia intimação, quantos e quantos processos anulamos porque o advogado não foi intimado? Até esqueço quantos, tão grande foi o número”, declarou Lewandowski. O ministro criticou o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), motivo do pedido para o primeiro HC do ex-presidente. Ele disse que não foi aberta a possibilidade de os advogados de Lula fazerem sustentação oral frente aos ministros.