Destinado a manter o auxílio-emergencial no valor de R$ 600, o deputado federal André Janones (Avante-MG) defendeu, em live no jornal Valor Econômico, fontes que podem ser viáveis para a manutenção do benefício - que foi reduzido para R$ 300 por Jair Bolsonaro - até dezembro.
Além de propor a taxação de grandes fortunas e de lucros e dividendos, Janones propôs ainda cortes em despesas supérfluas dos poderes executivo, legislativo e judiciário.
"Estamos discutindo prioridades. Proponho retirar recursos para o auxílio do mesmo lugar que tiram para lagosta para ministros do STF, do cartão corporativo do presidente, do auxílio-moradia para deputados", afirmou o deputado.
Segundo Janones, falta no Brasil dar prioridade a quem realmente precisa de renda. "Você tem medidas que economizam, mas a economia nunca chega para pessoas que mais precisam. O que falta no país é priorizar quem precisa de renda. Fontes para recursos têm de sobra. Se o país quiser, é possível sim pagar auxílio a R$ 600 e construir um programa de transferência de renda permanente".