Partido “Nova Democracia”, de Cândido Vacarezza, irá apoiar Temer

Destituído da liderança do governo na Câmara por Dilma Rousseff em 2012 justamente por sua aproximação com o PMDB, Cândido Vaccarezza assumiu, na última quinta-feira (22), o comando do PTdoB de São Paulo pregando apoio a Michel Temer . Em breve, o partido será rebatizado de "Nova Democracia" e pretende atrair parlamentares descontentes para a base de Temer. Em 2014, Vaccarezza não conseguiu se reeleger para a Câmara, derrota que atribui ao PT. Em 2015, foi indiciado pela Polícia Federal sob acusação de recebimento de propina derivada de contratos da Petrobras.

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Destituído da liderança do governo na Câmara por Dilma Rousseff em 2012 justamente por sua aproximação com o PMDB, Cândido Vaccarezza assumiu, na última quinta-feira (22), o comando do PTdoB de São Paulo pregando apoio a Michel Temer . Em breve, o partido será rebatizado de "Nova Democracia" e pretende atrair parlamentares descontentes para a base de Temer. Em 2014, Vaccarezza não conseguiu se reeleger para a Câmara, derrota que atribui ao PT. Em 2015, foi indiciado pela Polícia Federal sob acusação de recebimento de propina derivada de contratos da Petrobras.  As informações são da Folha de S.Paulo. "Dizendo-se respaldado por ministros de Temer, Vaccarezza, que também foi secretário-geral petista, chega ao partido com o objetivo de fortalecer a sigla no Estado. Nascido como dissidência do PTB, o PTdoB será rebatizado em março, possivelmente de "Nova Democracia". Haverá também troca de número do partido, que hoje é 70. Vaccarezza admite estar conversando com parlamentares do PT, mas nega a intenção de atrair, exclusivamente, descontentes petistas. "Não queremos ser o PT dois. Não quero fazer contraponto ao PT. Nem tenho peso para isso", disse. Segundo Vaccarezza, a mudança do nome nasce da necessidade de afastar a ideia de que seja um desdobramento do PT. "E o nome PTdoB não quer dizer nada", justifica o ex-petista. Contrário à convocação de uma nova eleição presidencial, Vaccarezza diz que o partido 'deve fazer parte da base do governo Temer e puxá-lo para avançar para o lado do povo'."