Paula Lavigne pode produzir cerimônia final da CPI do Genocídio

Senadores querem prestar homenagem às mais de 587 mil vítimas da pandemia de Covid-19, que foi insuflada pelos desmandos do governo Bolsonaro

Foto: Instagram/ @paulalavigne
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A produtora cultural Paula Lavigne foi convidada para ser a responsável pela cerimônia final da CPI do Genocídio, prevista para o final de setembro.

Segundo informações do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Paula Lavigne foi convidada pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), presidente e vice da CPI, para planejar o evento.

O objetivo dos senadores é que a cerimônia homenageie as mais de 587 mil vítimas das pandemia da Covid-19 diante da atuação genocida do governo Jair Bolsonaro.

A atividade vai anteceder a leitura do relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL). A cúpula da CPI pretende ainda convidar Déa Lúcia Vieira Amaral, mãe do humorista Paulo Gustavo, para discursar. Uma apresentação da música "Aos nossos filhos", de Ivan Lins, também deve ser feita.

Relatório da CPI em três partes

Em junho, Randolfe adiantou ao jornalista Ivan Longo, da Fórum, crimes que poderiam aparecer no relatório no rol de crimes comuns. “Charlatanismo, crime contra a ordem sanitária, prevaricação e, acredito que estamos avançando para corrupção passiva e ativa”, detalhou o vice-presidente da CPI. Falsificação de documento ainda pode entrar na lista.

O documento terá outras duas partes, uma voltada aos crimes de responsabilidade e outra aos crimes de lesa-humanidade. De acordo com o vice-presidente da comissão, este último ponto deverá ser levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, que julga pessoas acusadas de crimes que atingem o patamar internacional, que vão desde crimes de guerra a genocídios.