Paulo Guedes assumirá o que sobrar do Ministério do Trabalho

Bolsonaro avança na retirada de direitos e na consequente flexibilização dos contratos de trabalho

Foto: Alan White/Fotos Públicas
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Reportagem da Folha, publicada neste domingo (11), diz que, uma vez confirmada a extinção do Ministério do Trabalho, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deverá colocar a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego nas mãos do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Com isto, Guedes poderá cumprir uma das promessas de campanha: a criação da carteira de trabalho verde e amarela. A nova carteira, que existirá junto com a atual, vai assegurar apenas direitos constitucionais, como férias remuneradas, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A secretaria vai concentrar também, além da carteira, programas como seguro-desemprego e abono salarial, e o Codefat (conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador), o que amplia a força de Guedes. Em 2018, o FAT teve previsão orçamentária de R$ 76,8 bilhões. A reforma ministerial de Bolsonaro se insere em um projeto maior que prevê o aprofundamento da reforma trabalhista de Michel Temer. As novas regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) completam neste domingo (11) um ano. A equipe de Bolsonaro que trata do tema tem a meta de avançar na retirada de direitos e na consequente flexibilização dos contratos de trabalho, sob o argumento de que o fim do engessamento tende a ampliar o número de vagas. Leia a matéria completa na Folha