Perícia do MPF conclui que Collor, o ‘Roxinho’, recebeu R$ 500 mil em caixa dois da Odebrecht

Collor teria sido beneficiário de caixa dois da Odebrecht Ambiental em razão do lobby pela privatização do saneamento de Alagoas

Foto: Geraldo Magela/Agência SenadoCréditos: Agência Senado
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Perícia do Ministério Público Federal (MPF) sobre o sistema de contabilidade paralela da Odebrecht concluiu que a empreiteira pagou R$ 500 mil em caixa dois para a campanha do senador Fernando Collor (PTC), em 2010. De acordo com a perícia, o dinheiro teria sido entregue em espécie ao ex-presidente da República. [caption id="attachment_139179" align="alignnone" width="454"] Reprodução de perícia do Ministério Público Federal[/caption] O ex-presidente Fernando Collor de Mello aparece na planilha com o codinome de ‘roxinho’ na lista da Odebrecht, em razão da célebre frase ‘eu tenho aquilo roxo’, proferida nos anos 1990. Collor teria sido beneficiário de caixa dois da Odebrecht Ambiental em razão do lobby pela privatização do saneamento de Alagoas, segundo o ex-presidente da empresa de saneamento do Grupo. Os valores teriam sido operacionalizados entre os executivos e o primo do senador Euclydes Mello, de acordo com a delação da empreiteira. De acordo com o perito criminal da Procuradoria-Geral da República Gilberto Mendes, foram ‘levantados os registros identificados nos discos rígidos fornecidos pela Odebrecht e por autoridades suíças ao Ministério Público Federal contendo relatórios extraídos do “MyWebDay”‘ – sistema de contabilidade paralela da empreiteira mantido na Suíça fornecido à Lava Jato por meio de cooperação jurídica internacional. Leia a matéria completa no Estadão