Pesquisa BTG Pactual revela empate técnico entre Haddad e Bolsonaro no segundo turno

A pesquisa BTG Pactual, realizada no fim de semana e divulgada nesta segunda-feira (24), mostra um empate técnico, no limite da margem de erro, em uma simulação de segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Desde a última pesquisa, realizada nos dias 15 e 16 de setembro, a diferença entre os dois - de 8 pontos porcentuais - caiu pela metade.

Haddad e Manuela D'ávilla (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)
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A pesquisa BTG Pactual, realizada no fim de semana e divulgada nesta segunda-feira (24), mostra um empate técnico, no limite da margem de erro, em uma simulação de segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Desde a última pesquisa, realizada nos dias 15 e 16 de setembro, a diferença entre os dois - de 8 pontos porcentuais - caiu pela metade. Bolsonaro oscilou de 46% para 44%, enquanto Haddad foi de 38% para 40%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. A pesquisa - que revela um salto de 7% de Haddad na disputa - mostra ainda que o empate técnico é definido principalmente pela participação do eleitorado feminino. Entre as mulheres, Haddad tem 44% das intenções de voto, contra 38% de Bolsonaro. Já entre os homens, Bolsonaro lidera com 52% contra 36%. Haddad também tem maioria entre a população com renda mensal de até 1 salário-mínimo. Neste recorte, o petista tem 55% das intenções de voto contra 26% de Bolsonaro - que lidra entre os mais ricos, com 63% dos votos entre aqueles que recebem mais de 5 salários-mínimos, contra 25% de Haddad. Rejeição A rejeição a Bolsonaro subiu 3 pontos porcentuais, passando de 45% para 48%, desde a última pesquisa. O índice de pessoas que "não votariam de jeito nenhum" no candidato superou o potencial de voto, que oscilou negativamente dois pontos. No levantamento, 46% dizem que "poderiam votar" em Bolsonaro, ante 48% registrado há uma semana. Haddad, no entanto, viu o potencial de voto subir de 36% para 41% entre os eleitores que dizem que poderiam votar no petista. O índice de rejeição se manteve estável, em 48%.