Pesquisa IstoÉ/Sensus confirma tendência de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad

O candidato do PSL aparece com 30,6% das intenções de voto, contra 24,5% do petista; o terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT), tem 7,7%. Nas simulações de segundo turno, diferente de outros levantamentos, Bolsonaro empataria tecnicamente com Ciro e Haddad e venceria os demais

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Pesquisa do Instituto Sensus em parceria com a revista IstoÉ para a presidência, divulgada na tarde desta quinta-feira (27), confirma a tendência mostrada por outros levantamentos de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL aparece, na pesquisa, com 30,6% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT), por sua vez, tem 24,5%, o que também confirma o cenário do levantamento do outro instituto. Ciro Gomes (PDT) figura no terceiro lugar, com 7,7% das intenções, e é seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 5,6%, e Marina Silva (Rede), com 2,7%. Os outros candidatos atingiram os seguintes índices: João Amoêdo (Novo): 1,9%; Alvaro Dias (Podemos): 1,7%; Henrique Meirelles (MDB): 1,6%; Guilherme Boulos (PSOL): 0,7%; Cabo Daciolo (Patriota): 0,6%. O levantamento do Instituto Sensus entrevistou 2 mil eleitores das cinco regiões do país entre os dias 21 e 24 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Segundo turno  Diferente do cenário mostrado pela última pesquisa Ibope, que apontou a derrota de Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno para todos os candidatos, com exceção de Marina Silva, o levantamento Sensus/Istoé apresenta empate técnico de Bolsonaro com Ciro e Haddad e vitória sob os demais candidatos. Neste cenário, Haddad é o que mais se aproxima do capitão da reserva em um empate técnico. Bolsonaro teria, no segundo turno com o petista, 37,2% das intenções de voto contra 36,3% do ex-prefeito. Contra Ciro Gomes, o candidato do PSL teria 35,1% contra 33,5% do pedetista. Em um segundo turno contra Alckmin ou Marina, Bolsonaro ampliaria sua vantagem. Ele teria 38% contra 26,4% do tucano e 37,4% contra 26,5% da ex-ministra.