Petroleiros: Greve chega ao 7º dia sem piquetes e com 70 unidades paradas

Desde o início, a FUP e seus sindicatos têm cumprido todos os procedimentos legais em relação à greve

Foto: FUP
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Os petroleiros completam uma semana em greve nesta sexta-feira,07, com adesão da categoria em todo o país. Até o momento, são 70 unidades do Sistema Petrobrás mobilizadas em 13 estados. De acordo com informações que chegam de todas as regiões, a adesão dos petroleiros é espontânea. Não há piquetes nas unidades. Os trabalhadores lutam pela suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Em cumprimento à liminar que o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, proferiu no último dia 04, os sindicatos não estão realizando piquetes nas unidades. A participação dos trabalhadores na greve é espontânea e se dá pela indignação da categoria com as demissões na Fafen-PR e as medidas unilaterais tomadas pela gestão da Petrobrás, em descumprimento ao ACT. Por isso, a cada dia, crescem as adesões ao movimento. Desde o início, a FUP e seus sindicatos têm cumprido todos os procedimentos legais em relação à greve, tanto no que diz respeito à busca de interlocução com a Petrobrás, quanto no atendimento das necessidades essenciais da população. Em atendimento à determinação do ministro do TST, as entidades sindicais enviaram na quarta-feira, 05, ofícios à Petrobrás solicitando informações sobre quantidade de produto necessária para o atendimento da necessidade inadiável da população, bem como número de trabalhadores para o cumprimento das cotas de produção. A FUP e seus sindicatos também questionaram a empresa sobre quantos trabalhadores são necessários para completar o efetivo de 90% determinado pelo ministro do TST. A gestão da Petrobrás, no entanto, até hoje não forneceu essas informações e continua se negando a negociar com a Comissão Permanente da FUP, que está há oito dias dentro do edifício sede da empresa, cobrando a abertura de um canal de diálogo para buscar o atendimento das reivindicações dos trabalhadores em greve. Quem está descumprindo a liminar do ministro Ives Gandra, portanto, é a gestão da Petrobrás. Com informações da FUP