PF abre nova fase da investigação sobre fim da Castelo de Areia com buscas em escritórios de advocacia

Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em São Paulo e Brasília. A Operação Castelo de Areia, realizada em 2009, tinha a empreiteira Camargo Corrêa como alvo

Foto: Arquivo/ Agência Brasil
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta (29), uma nova fase da operação que investiga suspeita de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro visando anulação da Operação Castelo de Areia, realizada em 2009 e que tinha a empreiteira Camargo Corrêa como alvo. A polícia cumpre dois mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia de investigados de São Paulo e de Brasília. A primeira etapa da investigação foi desencadeada no último dia 7 e, na ocasião, os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Fortaleza, uma delas no apartamento do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha, na capital cearense. A Operação Appius tem base na delação do ex-ministro Antônio Palocci, que apontou suposto repasse da Camargo Corrêa de R$ 50 milhões para o governo do PT e aliados em troca de uma interferência da então presidente Dilma Rousseff, em 2011, para acabar com a Castelo de Areia. A Castelo de Areia foi suspensa em 2010 por força de um habeas corpus concedido pelo então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cezar Asfor Rocha. Em 20111, a Corte anulou a operação.