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Andréa Neves, irmã do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), teve acesso a investigações sigilosas por meios escusos. É o que aponta uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (5).
De acordo com a PF de Minas Gerais, dois escrivães lideravam uma rede interna de vazamentos que monitoravam inquéritos e passavam documentos que estavam em segredo de Justiça para advogados.
A polícia prendeu três pessoas de forma preventiva, uma de forma temporária, e cumpriu sete mandados de busca e apreensão.
Outros suspeitos foram intimados para esclarecimentos, entre elas, a irmã de Aécio, Andréa Neves.
Os escrivães realizaram 56 acessos indevidos em casos de interesse do advogado de Andréa, Sânzio Baioneta Nogueira, entre 2013 e 2018.
Cópias de depoimentos de investigados foram encontradas, em dezembro, na casa de Andréa, entre eles um de Joesley Batista, da JBS. O empresário delatou dezenas de políticos, inclusive Aécio.
Segundo a PF, os documentos faziam parte de um inquérito sigiloso, do qual o tucano e a irmã não eram parte e, portanto, não fazia sentido que tivessem nenhum tipo de acesso.
Com informações da Folha