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Em nova fase - a 61ª - deflagrada nesta quarta-feira (8), a operação Lava Jato investiga "um grande esquema de lavagem de dinheiro praticado por altos funcionários" do Banco Paulista. Esta é a primeira fase autorizada pelo juiz federal Luiz Antônio Bonat, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Fundado em 1990, o banco é de propriedade de Álvaro Augusto Vidigal, ex-presidente da Bolsa de Valores de São Paulo.
Cerca de 170 Policiais federais cumprem 3 mandados de prisão preventiva e 41 mandados de busca e apreensão em 35 locais diferentes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Os presos são funcionários do banco investigado e, na época, um deles atuava na mesa de câmbio, outro era diretor da área de operações de câmbio e o terceiro era diretor geral da instituição.
Segundo a Polícia Federal, funcionários do banco faziam a contratação de empresas de fachada, que emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados e assim camuflar pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior.
Com ajuda de doleiros, as empresas remetiam os recursos para o exterior por meio de operações tipo dólar-cabo, conferindo assim aparência de legalidade às operações e obtendo, deste modo, dinheiro em moeda estrangeira com aparência legal.