Pfizer alertou Bolsonaro em carta: rapidez é crucial; siga ao vivo a CPI do Genocídio

CPI do Genocídio ouve o gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, que será indagado sobre as negociações para venda de vacinas contra a Covid ao Brasil

Senadores na CPI do Genocídio - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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Na carta, de setembro de 2020, entregue por Fabio Wajngarten à CPI do Genocídio, o CEO da Pfizer, Albert Bourla afirma que já havia feito uma oferta de venda da vacina ao Ministério da Saúde e alertou que a celeridade nas negociações era "essencial" e "crucial" em razão da alta demanda de outros países e ao número limitado de doses.

"Quero fazer todos os esforços possíveis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a população brasileira, porém celeridade é crucial devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses em 2020", diz o texto.

Nesta quinta-feira (13), a CPI colhe o depoimento do gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, que será indagado sobre as negociações para venda de vacinas contra a Covid ao Brasil.

Em depoimento à CPI nesta quarta-feira (12), o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten afirmou que a carta, que cobrava uma posição do governo brasileiro, foi enviada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ao então ministro da Casa Civil (hoje Defesa), Walter Braga Netto, ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster.

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