PGR reage e diz que pediu quebras de sigilo de vários alvos em investigação sobre Temer

A Procuradoria-Geral da República rebateu acusação de morosidade no inquérito que investiga Michel Temer, feita por delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes

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[caption id="attachment_126167" align="aligncenter" width="768"] Raquel Dodge rebateu acusação de delegado da Polícia Federal, nas investigações contra Michel Temer - Foto: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas[/caption] A Procuradoria-Geral da República informou que, “por iniciativa própria”, já pediu o afastamento do sigilo bancário e fiscal de “vários investigados, pessoas físicas e jurídicas” de inquérito que investiga Michel Temer. As informações são da produtora Flávia Foreque, da TV Globo e do blog de Andréia Sadi, no G1. A PGR fez a revelação após a divulgação do ofício do delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes, enviado ao STF, em que ele afirma estar “pendente de análise” pela PGR medidas consideradas “imprescindíveis” para esclarecer os crimes investigados. Malta Lopes preside o inquérito que investiga Temer. O inquérito foi aberto em maio do ano passado, com base nas delações de Joesley Batista, dono do grupo J&F, e de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo. Sem citar os alvos das quebras de sigilo, a PGR disse que a solicitação foi feita no dia 12 de dezembro do ano passado. Ainda naquele mês, o pedido foi atendido e, em seguida, uma nova demanda foi feita pela PGR. A assessoria do órgão informou que foi necessária a “extensão da quebra para outra pessoa jurídica, indicada pela PF” e um novo pedido foi feito ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF, o ministro Luís Roberto Barroso.

A PGR disse que tal “pleito já estava contido” no pedido feito pela procuradoria, “em maior extensão subjetiva”. A assessoria da PGR disse ainda que o pedido para a prorrogação do inquérito, feito na última terça (20) pela Polícia Federal, chegou ao órgão nesta sexta e que será analisado “com brevidade”.