Polícia conclui que Carol Iara, covereadora do PSOL, não foi alvo de ataque a tiros, mas de explosivos sonoros

"Consideramos que não deve ser naturalizado o fato de que bombas sejam jogadas em frente à casa de uma parlamentar", diz nota da Bancada Feminista

Carol Iara na Câmara Municipal de São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)
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A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a covereadora de São Paulo, da Bancada Feminista do PSOL, Carolina Iara não foi alvo de atentado a tiros em sua casa em janeiro.

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) apurou que o barulho ouvido pela mãe da covereadora Carolina Iara não se tratava de tiros, mas de fogos de artifício disparados por dois homens. A dupla confirmou que os artefatos eram explosivos sonoros.

"Caso a conclusão do inquérito seja confirmada, a Bancada Feminista do PSOL respira mais aliviada porque uma de suas integrantes não sofreu um ataque com arma de fogo", diz nota da bancada compartilhada por Iara em seu perfil no instagram.

"No entanto, consideramos que não deve ser naturalizado o fato de que bombas sejam jogadas em frente à casa de uma parlamentar. Não temos, ainda, informações que nos permitam afirmar que não houve uma intimidação", afirma a bancada.

A Bancada Feminista do PSOL foi eleita para a Câmara Municipal de São Paulo na eleição de outubro de 2020 com 46.267 votos. Carol Iara é uma das covereadoras da bancada, mulher intersexo, travesti, positHIVa e negra.

Com informações da Folha de S. Paulo