Policial com distintivo da Swat que escoltou Lula estaria com Bolsonaro durante facada em MG

O atentado, que tirou Jair Bolsonaro dos holofotes e dos debates públicos durante a campanha, desapareceu do noticiário. Porém, um documentário divulgado no fim de dezembro com análise das imagens levanta uma série de perguntas que ficaram sem resposta - entre elas a suspeita de comunicação entre agentes que faziam a segurança do capitão e Adélio

Danilo Campetti na escola de Lula (E) e na segurança de Bolsonaro (D) (Ricardo Stuckert/Reprodução)
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O policial federal Danilo Campetti, que fez a escolta do ex-presidente Lula no velório do neto neste sábado (2) com a insígnia da “Miami Police – S.W.A.T.” no uniforme, é um dos agentes que faz a segurança de Jair Bolsonaro (PSL) desde a campanha presidencial. Leia também: Policial Federal com distintivo da Swat que escoltou Lula é apoiador de Bolsonaro nas redes sociais Danilo, inclusive, é uma dos agentes que aparentemente aparece mais próximo a Bolsonaro nas imagens do atentado a faca sofrido durante a campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O atentado, que tirou Jair Bolsonaro dos holofotes e dos debates públicos durante a campanha, desapareceu do noticiário. Porém, um documentário divulgado no fim de dezembro com análise das imagens levanta uma série de perguntas que ficaram sem resposta - entre elas a suspeita de comunicação entre agentes que faziam a segurança do capitão e Adélio. Embora os filhos e o próprio Jair Bolsonaro queiram ligar Adélio Bispo dos Santos, o autor do atentado, a grupos opositores, a Polícia Federal tem dito que ele agiu sozinho e teria problemas mentais. Leia ainda: “Eles querem saber é se foi o Lula que pagou a defesa”, diz advogado de Adelio Bispo Pronta intervenção Nas redes sociais, o policial federal Danilo Campetti se apresenta com o mesmo uniforme com a insígnia da Swat e a descrição: “Agente PF – GPI/SP -Prof. Armamento e Tiro/PF-Prof.Segurança Dignitários/PF-?SWAT/MIAMI-?91-CAT/PCERJ”. Membro da elite da Polícia Federal, Danilo pertence ao Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal, em São Paulo. Natural de São José do Rio Preto, segundo o jornal O Diário da Região, o agente aparece em diversas reportagens da mídia regional justamente pelo trabalho próximo a Bolsonaro. Segundo o site Votuporanga Tudo, Danilo é habilitado para combates e missões especiais com armas, equipamentos e inteligência no gerenciamento de crises, podendo ser acionado a qualquer momento pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.

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