Por 9 a 1, STF mantém investigação contra Abraham Weintraub

O ministro da Educação é alvo do inquérito das fake news no Supremo

Abraham Weintraub (Reprodução)
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O Supremo Tribunal Federal rejeitou, por nove votos a um, um pedido de habeas corpus apresentado pelo Ministério da Justiça em defesa do ministro da Educação, Abraham Weintraub. A ação pedia que o chefe do MEC fosse retirado do inquérito das fake news.

A maioria dos ministros do STF seguiram o relator, Edson Fachin, que apontou que não cabe uma ação de HC contra uma decisão monocrática de um ministro da casa - no caso, Alexandre de Moraes.

Marco Aurelio Mello foi o único que defendeu a análise do pedido enquanto Moraes se declarou impedido de votar.

A inclusão do ministro no inquérito que investiga ataques ao Supremo e disseminação de notícias falsas se deu após a revelação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual Weintraub aparece pedindo prisão para os "vagabundos do STF".

No domingo, o ministro fez referência à frase em um ato que participou na Praça dos Três Poderes. A atitude de Weintraub irritou o presidente Jair Bolsonaro, que já teria decidido pela demissão do aliado. Para tentar blindá-lo da prisão, o ex-capitão pensa em mandá-lo para o exterior e já avalia um substituto.

Com informações do G1