Por ordem de Flávio Bolsonaro, PSL rompe com Wilson Witzel no Rio

O PSL não gostou de ver Witzel dizendo que se elegeu por conta própria

O governador do Rio, Wilson Witzel, e o senador Flávio Bolsonaro, que tem ligação com as miícias (Foto: Divulgação)
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O PSL não está mais na base do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Apesar de ter sido eleito após surfar na onda bolsonarista e apresentar uma retórica dura, Witzel não vai mais contar com o apoio do partido de Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Alerj) após determinação do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo a colunista Berenice Seara, do Extra, as últimas declarações do governador foram essenciais para o rompimento, firmado nesta sexta-feira (13). Em entrevista à jornalista Andreia Sadi, da GloboNews, ele disse que a eleição dele foi fruto de sua própria história e “não pelo apoio do Bolsonaro”. Os partidários do presidente já não andavam muito contentes com o governador e a ameaça de rompimento vem desde o início do ano, em razão da eleição da Alerj que manteve do deputado estadual André Ceciliano (PT) no comando da casa. Nesta quinta-feira, em conversa com O Globo, Witzel voltou a afirmar que tem planos de ser presidente em 2022 por ter um "projeto para o Brasil" e comentou que tem se aproximado do DEM, partido que comanda a Câmara e o Senado, com Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) . "A aproximação com o DEM é uma aproximação importante, é um partido importante no cenário nacional e, é como eu falei, o PSC tem um projeto para o Brasil e o DEM também tem um projeto para o Brasil", disse. Além do rompimento, outra notícia que circulou nesta sexta-feira que não deve ter agradado Witzel é a de que especialistas apontaram que 63 parágrafos de sua dissertação de mestrado apresentam plágio. Witzel foi ironizado nas redes e chegou a ser comparado com a deputada Joice Hasselmann, que foi expulsa de associação de jornalistas por diversas reportagens plagiadas.