Porta-voz oficioso de Bolsonaro, Olavo de Carvalho ataca general Villas Bôas: “não para de cagar o dia inteiro”

O “guru” da família Bolsonaro continua mirando nos militares integrantes do governo de Jair Bolsonaro, aumentando a crise no Planalto

Olavo de Carvalho - Foto: Reprodução/YouTube
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A “metralhadora giratória” de Olavo de Carvalho continua mirando nos militares integrantes do governo de Jair Bolsonaro. O “guru” da família do presidente já atacou o vice Hamilton Mourão, depois chamou o ministro da Secretaria Geral, Carlos Alberto dos Santos Cruz, de “uma bosta engomada”. Agora, em sua conta no Twitter, o astrólogo baixou o nível, como de costume, e partiu para cima de Eduardo Villas Bôas, membro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)  do governo. “A quem me chama de desocupado não posso nem responder que desocupado é o cu dele, já que não para de cagar o dia inteiro”, tuitou Olavo. O general Villas Bôas sofre de uma doença degenerativa grave. Embora ele não revele o nome, as características de sua enfermidade se aproximam da Esclerose Lateral Amiotrófica, mais conhecida como ELA (doença rara, neurodegenerativa progressiva, que afeta o sistema nervoso e acarreta paralisia motora irreversível). Por isso, o militar tem perda de mobilidade, anda em cadeira de rodas e tem problemas respiratórios. “Vazio existencial” Villas Bôas foi em defesa de Santos Cruz. De acordo com ele, Olavo de Carvalho tem um “vazio existencial” e “derrama seus ataques aos militares e às FFAA demonstrando total falta de princípios básicos de educação, de respeito e de um mínimo de humildade e modéstia”. “Verdadeiro Trotski de direita, não compreende que substituindo uma ideologia pela outra não contribui para a elaboração de uma base de pensamento que promova soluções concretas para os problemas brasileiros”, continua. “Por outro lado, age no sentido de acentuar as divergências nacionais no momento em que a sociedade brasileira necessita recuperar a coesão e estruturar um projeto para o País. A escolha dos militares como alvo é compreensível por sua impotência diante da solidez dessas instituições e a incapacidade de compreender os valores e os princípios que as sustentam”, acrescenta.