Presidente da Alerj e deputada estadual afirmam que sofreram ameaças

Segundo André Ceciliano (PT), o prefeito de Japeri o ameaçou de morte mesmo estando preso desde 2018, enquanto Dani Monteiro (PSOL) teve seu carro oficial pichado

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[caption id="attachment_165953" align="alignnone" width="640"] Foto: Lucas Moritz/Divulgação/Alerj[/caption] O deputado André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL) anunciaram, nesta segunda-feira (4), que receberam ameaças, de acordo com informações de Ari Peixoto e Eduardo Tchao, no G1. Ceciliano declarou que está usando o recurso de escolta porque é ameaçado de morte por Carlos Moraes (PP), prefeito de Japeri. Dani, por sua vez, afirmou, em post nas redes sociais, que o carro dela foi pichado com ameaças no dia 1° de fevereiro, logo depois da posse na Alerj. Conforme Ceciliano, as ameaças de Moraes, preso desde o ano passado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, foram feitas de dentro da prisão. “Tem uma investigação e eu já fui ouvido porque ele preso diz que vai me matar, inclusive falou para o diretor de Bangu 8. A gente está se cuidando, estou andando com escolta há 40 dias, mas infelizmente é isso. A realidade é que precisamos nos cuidar”, declarou. Dani Monteiro fez vários tuítes para informar sobre o ocorrido: “No fim dia 1° de fevereiro, em que tomamos posse na ALERJ, encontramos nosso carro - estacionado o dia inteiro na vaga oficial do Palácio Tiradentes - pichado com ameaças. Todas as medidas de segurança e de apuração estão sendo tomadas. Não nos intimidaremos!”. “Lamento profundamente as ameaças encontradas no vidro traseiro de nosso carro no dia 1º de fevereiro, em que tomei posse como deputada estadual. Ele ficou o dia inteiro estacionado em nossa vaga oficial na ALERJ, o que agrava a situação”. [caption id="attachment_165954" align="alignnone" width="500"] Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil[/caption] “Encaminhamos a ocorrência às autoridades legislativas e policiais, que irão verificar caso. Esse episódio é mais um sintoma de uma democracia fragilizada, na qual vozes discordantes e de resistência são perseguidas e silenciadas”. Marielle “O assassinato brutal e ainda não solucionado de Marielle Franco mostra que são tempos de acirramento do ódio na política e de banalização da vida. Somos um mandato jovem, negro e feminista, que traz pautas historicamente negligenciadas à tona e incomoda espaços de poder”. “A ALERJ é um patrimônio do povo fluminense, e nós continuaremos a ocupar esse espaço. Não recuaremos!”, postou. De acordo com a assessoria da deputada, a polícia já solicitou registros de imagens aos prédios vizinhos, mas ainda não há data para que o material seja periciado.

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