Presidente da Fundação Palmares diz que "mano" é linguajar de "maconheiros e presidiários"

"Minha conta não é biqueira nem fã clube do Mano Brown", escreveu Sérgio Camargo

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares (Reprodução/Twitter)
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O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, autointitulado "negro de direita" e "antivitimista", usou suas redes sociais nesta semana para pedir que seguidores não o chamem por "mano", "truta" ou "véi". De acordo com Camargo, esse é um linguajar de "maconheiros" e não combina com a direita.

"Reitero, em particular para os novos seguidores. O tratamento "mano" está vetado aqui. Nunca chamo ninguém de mano, exijo o mesmo. Minha conta não é "biqueira" nem fã clube do Mano Brown", escreveu Sérgio Camargo no Twitter, na última terça-feira (18).

"Mano e, principalmente, véi e truta não combinam com a direita. São linguajar de esquerdistas e seus protegidos: presidiários, maconheiros, pixadores, funkeiros e similares", continuou. O presidente da Palmares disse ainda que a expressão "mano" não é comum em São Paulo.

Sérgio Camargo voltou a assumir a presidência da fundação após o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, atender pedido da AGU (Advocacia- Geral da União) e suspender a liminar que impedia sua posse.

Camargo foi alvo de críticas por ser abertamente racista e costumeiramente atacar personalidades e questões que são importantes para o movimento negro. Ele é contra o dia da Consciência Negra, já disse que a atriz Taís Araújo deve voltar para a África e afirmou que a escravidão foi boa porque negros viveriam em condições melhores no Brasil do que no continente africano.

Confira:

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1229920970409943041