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A Polícia Federal realiza na manhã desta sexta-feira (22) buscas em endereços ligados ao senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do Partido Progressista (PP), sigla que abrigou Jair Bolsonaro (PSL) entre 2005 e 2016. Batizada de Compensação, a ação foi autorizada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), e tem como objetivo avançar nas investigações sobre os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, a investigação teve como origem os depoimentos prestados por colaboradores do Grupo J&F, dono da JBS, que afirmaram terem repassado cerca de R$ 43 milhões ao Partido Progressista, em pagamentos em espécie e doações oficiais, por intermédio do senador, em troca de apoio político do partido na campanha eleitoral para a eleição presidencial de 2014.
Em nota sobre a operação, a PGR afirmou que os colaboradores narraram a compra de apoio político a partidos por meio de Ciro Nogueira e que “parte da propina paga ao partido do parlamentar foi viabilizada por meio de doações oficiais – simuladas – e outra parte no valor de R$ 5 milhões foi paga em espécie por meio de uma pessoa ligada ao senador.”
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